Escolas gaúchas começam a substituir lousas tradicionais por digitais
Interatividade do novo quadro-negro é um dos diferenciais para atrais alunos
Gustavo Azevedo | gustavo.azevedo@zerohora.com.br Preto, branco, azul ou verde. Não importa a cor que tenha, o fim dele está próximo. Base do ensino desde o século 19, o tradicional quadro retangular no qual professores escrevem com giz ou caneta poderá se tornar peça de museu.
A substituição pelas lousas digitais ou interativas – equipamentos que agregam internet, vídeos, animações, jogos e outros aplicativos concentrados numa só placa – começou a se tornar realidade nas escolas gaúchas.
O colégio Kennedy, na Capital, é um dos pioneiros a apostar na novidade. Instalou no início deste ano as novas ferramentas nas suas 16 salas de aula, fazendo com que os 1,2 mil alunos e os 48 professores passassem a abandonar, gradativamente, o antigo e sempre empoeirado quadro-negro.
– A extinção do antigo quadro vai ocorrer, mas ele ainda é utilizado. Assim como o caderno e o lápis – afirma a supervisora geral do colégio, Raquel Mallmann.
A mudança é radical, especialmente para os educadores. Perto das lousas interativas, as aulas com giz parecem pertencer a um passado distante. A partir de um programa disponível na internet, os professores montam as aulas agregando vídeos, imagens, exercícios, mapas e links. Numa aula de ciências, por exemplo, os alunos não dependem mais do talento artístico do professor para conhecer as formas de uma célula humana. O desenho aparece na tela em 3D. As telas têm sistema touch screen, possibilitando o professor e os alunos interagirem, escrevendo, desenhando ou jogando com um simples toque de dedo. Além disso, todo o conteúdo escrito pelo professor pode ser enviado por e-mail.
– Eles prestam muito mais atenção agora. Não é mais uma agitação porque não aguentam mais a aula, mas uma agitação pelo conhecimento. Uma agitação pedagógica – afirma a professora Letícia Missel de Souza, que ainda passa por treinamento.
Para os alunos, a gana pelo saber parece ter sido aguçada ao extremo. No Colégio Kennedy, insistem em participar das aulas.
– É muito mais legal. A gente pode escrever ou jogar na tela – disse o aluno do 1º ano do Ensino Fundamental Gabriel Cardoso de Castro, 7 anos.
A lousa interativa é utilizada como diferencial para atrair alunos. A escola Sagrado Coração de Jesus, em Ijuí, estampa no seu site a novidade.
A substituição pelas lousas digitais ou interativas – equipamentos que agregam internet, vídeos, animações, jogos e outros aplicativos concentrados numa só placa – começou a se tornar realidade nas escolas gaúchas.
O colégio Kennedy, na Capital, é um dos pioneiros a apostar na novidade. Instalou no início deste ano as novas ferramentas nas suas 16 salas de aula, fazendo com que os 1,2 mil alunos e os 48 professores passassem a abandonar, gradativamente, o antigo e sempre empoeirado quadro-negro.
– A extinção do antigo quadro vai ocorrer, mas ele ainda é utilizado. Assim como o caderno e o lápis – afirma a supervisora geral do colégio, Raquel Mallmann.
A mudança é radical, especialmente para os educadores. Perto das lousas interativas, as aulas com giz parecem pertencer a um passado distante. A partir de um programa disponível na internet, os professores montam as aulas agregando vídeos, imagens, exercícios, mapas e links. Numa aula de ciências, por exemplo, os alunos não dependem mais do talento artístico do professor para conhecer as formas de uma célula humana. O desenho aparece na tela em 3D. As telas têm sistema touch screen, possibilitando o professor e os alunos interagirem, escrevendo, desenhando ou jogando com um simples toque de dedo. Além disso, todo o conteúdo escrito pelo professor pode ser enviado por e-mail.
– Eles prestam muito mais atenção agora. Não é mais uma agitação porque não aguentam mais a aula, mas uma agitação pelo conhecimento. Uma agitação pedagógica – afirma a professora Letícia Missel de Souza, que ainda passa por treinamento.
Para os alunos, a gana pelo saber parece ter sido aguçada ao extremo. No Colégio Kennedy, insistem em participar das aulas.
– É muito mais legal. A gente pode escrever ou jogar na tela – disse o aluno do 1º ano do Ensino Fundamental Gabriel Cardoso de Castro, 7 anos.
A lousa interativa é utilizada como diferencial para atrair alunos. A escola Sagrado Coração de Jesus, em Ijuí, estampa no seu site a novidade.
Passado e futuro |
SALA DE AULA |
- O modelo padrão, calcado no quadro negro, alunos em fila e professor à frente, está aos poucos sendo substituído por uma sala de aula criativa, com classes coloridas e dispostas em círculos, paredes revestidas que possam ser riscadas e as lousas digitais, que transformam o ambiente e incentivam a participação do aluno |
PROFESSORES |
- Baseada na ordem e na disciplina, a figura do professor à frente da sala de aula falando sozinho ou escrevendo no quadro tende a ser um cenário do passado. Essa nova geração de alunos precisa se sentir estimulada e envolvida. Os educadores se transformaram em mediadores, repassando conhecimentos e aprendendo com os próprios estudantes |
APRENDIZAGEM |
- Conforme especialistas, escolas e professores devem aprender a lidar com as novidades e tecnologias. A simples proibição pode não ser o melhor caminho. Com uma geração altamente conectada, ansiosa e inquieta, o papel do professor é ajudar a selecionar o que é mais relevante para a formação dos alunos |
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